NOVAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
De acordo com a reflexão estudada as
novas Transformações da Tecnologia na área de conhecimento onde as tecnologias
se submetem aos objetivos educacionais.
Ela procura auxiliar o processo
ensino e aprendizagem de modo a propiciar formas adequadas de utilizar os
recursos tecnológicos na educação, preocupando-se com as técnicas e sua
adequação às necessidades e à realidade dos educando, da escola, do professor,
da cultura em que a educação está inserida. Contínuas transformações tecnológicas em todo o mundo vêm influenciando as relações sociais.
Neste contexto a Escola, ambiente onde se constrói a educação formal e, portanto, um ambiente por natureza social, começa a refletir sobre a influência das Novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem. A escola começa a se apropriar do uso técnico dos recursos tecnológicos.
Neste tempo as Tecnologias educacionais deixam de ser encaradas como meras ferramentas que tornam mais eficientes e eficazes já sedimentados, passando a ser consideradas como elementos estruturantes de outro modo de pensar a educação, mediada pela Tecnologia e esta submetida aos objetivos pedagógicos, com o objetivo de expressar a diversidade cultural e à realidade em que cada escola se insere a diferentes metodologias usando recursos tecnológicos.
Nesse sentido, a TV, o vídeo, o Rádio (comunicação), a Internet, os materiais impressos possibilitam articularem-se novas linguagens e novas formas de apropriação do conhecimento na escola. É crescente o número de escolas e centros de educação que estão usando ferramentas on-line e colaborativas para aprendizado e busca de informações. Todas as ferramentas podem ser utilizadas como instrumentos educacionais. No entanto, faz-se necessário avaliar sua aplicação de modo a promover a aprendizagem significativa, crítica e reflexiva. Historicamente o uso das tecnologias na educação apoiou-se em três eixos sociais; a comunicação, a psicologia da aprendizagem e a teoria sistemática. Podemos dizer que a didática (construir, ampliar e revisar o processo) foi deixada de lado. Já a ciência e a técnica, se separaram, provocando algumas arbitrariedades em suas relações.
Acreditamos e tentamos fazer crer que, no processo transformador, chamado de inclusivo, do acesso às informações e ao conhecimento através do uso de computadores e de suas redes de comunicação, há uma urgente necessidade de sua democratização de acesso e uso, correndo-se o risco de acentuar e não remover as divisões e barreiras entre os que podem e os que não podem usufruir ferramentas tecnológicas atuais. Temos de combater a info-exclusão e a criação do sem-computador ou sem-internet, os que estão conectados e os desconectados, os que chateiam e os chateados por não poderem bater papo com o Mundo.
Estas considerações são umas aos navegantes para que não se iludam sobre nossa realidade de Exclusão Social e Digital. Ainda temos um número pequeno de internautas (usuários de Internet) e de distribuição das ferramentas para os passeios e bate-papos cibernéticos (computadores, linhas telefônicas, eletricidade, etc...) para nosso País continental, multifacetado, ainda submetido às agruras de misérias humanas, sociais e políticas, e todas as suas consequências.
REFERENCIA
Almeida,
M.E.B.de;PRADO,M.E.B.B.Tecnologia na sociedade, na vida e na escola.In:
Tecnologias na educação: ensinando e aprendendo com as TIC.Proinfo-Curso de
100h.Guia do Cursista. Brasilia:MEC/SEED.2008
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