Projetos para crianças utilizarem as novas tecnologias
De acordo com a pesquisa realizada no Google, sobre “Os projetos para crianças utilizarem novas TIC’S”, muitos me chamaram atenção, pelas idéias inovadoras e diversificadas. Mas em especial relato só dois:
· “Projeto DEDINHO - Alfabetização de crianças cegas com ajuda do computador,de José Antonio Borges (Projeto DOSVOX - UFRJ)Berta Regina Paixão (Sec. Municipal de Educação do R. J.)Sonia Borges (BookCase Multimídia)”;
· “ Projeto Ccc C- Cada Criança Com Um Computador E Um Colo - Presentation Transcript- PROJETOAFEICAO”.
O importante desse primeiro projeto é a liberdade, tanto para o professor como para o aluno, para explorar e descobrir seu próprio ritmo de alfabetização. Visa-se, sobretudo, aproveitar a experiência tradicional dos professores especializados, para que consigam realizar com pouca dificuldade a ponte entre suas técnicas e os novos artefatos tecnológicos.
Nos professores sabemos que uma criança cega média, educada numa escola especializada, chega ao fim de sua alfabetização com cerca de sete anos, que comparado com os seis anos para crianças que enxergam, não chega a ser uma grande diferença. As turmas têm que ser muito pequenas, que não é o caso de nossas escolas que são super lotadas.
Os maiores problemas, entretanto, surgem logo após o término do processo de alfabetização. Agora essas crianças são direcionadas para as escolas convencionais, onde raríssimos professores sabem Braille. A família do educando não sabe Braille, na maioria das vezes, e assim, o que uma criança cega alfabetizada escreve, sua própria mãe e irmãos não sabem (e nem se interessam por) ler! Esse fenômeno se propagará durante toda a vida: o que um cego escreve, só outro cego consegue ler.
Com o Projeto DEDINHO - Alfabetização de crianças cegas com ajuda do computador, de José Antonio Borges (Projeto DOSVOX - UFRJ)Berta Regina Paixão (Sec. Municipal de Educação do R. J.)Sonia Borges (BookCase Multimídia).Com a criação dos artefatos tecnológicos, como o rádio e TV, o gravador e o computador, por outro lado, trouxeram novas perspectivas educacionais para todos, incluindo as pessoas cegas. Hoje vemos uma criança pré-alfabetizada ser bombardeada com informações produzidas através desses artefatos que, certamente, influenciam ou modificam o aprendizado. A criança cega sofre obviamente a influência dos meios de comunicação (excluída informação obtida exclusivamente por imagens), mas até este momento, pouco foi realizado nas escolas especializadas para o aproveitamento efetivo destes meios.
O computador hoje pode oferecer facilidades que permitem ao cego escrever e ler virtualmente tudo. O sistema mais importante criado no Brasil é o DOSVOX , criado na UFRJ, permite que uma pessoa cega, a um custo relativamente baixo, use um computador convencional, através de uma tecnologia em que o computador fala em português. Através do DOSVOX, um cego pode escrever, ler e imprimir textos (tanto em tinta quanto em Braille), ler através de scanner um texto impresso em tinta e acessar a Internet, tudo isso utilizando padrões de computação compatíveis com os programas que as pessoas que enxergam usam .Com um sistema como o DOSVOX, um aluno faz seu trabalho e o professor comum e os seus colegas compreendem.
O segundo “Projeto ccc cada criança com um computador e um colo escola de afeto integral”. Permanecer na escola, aprender na escola os saberes, os valores e vivenciar a afetividade na escola e levá-los para casa em seu livro eletrônico (notebook).
As novas tecnologias surgiram para ampliar e integrar o conhecimento de forma rápida, acessível a todos e dinâmica. Pensando nisso que foi desenvolvido um estudo focando a necessidade de incluir essas novas tecnologias com o uso do computador nas escolas. Essas tecnologias precisam ser reconhecidas.
A proposta de utilizar os computadores no processo educativo desde as séries iniciais, iria ampliar o conhecimento dos alunos na escola e revolucionar a educação.
No sistema educacional brasileiro a implantação de computadores nas escolas é mais comum a partir do Ensino Fundamental, embora algumas instituições iniciem esse processo desde a Educação Infantil, o que, no entanto, não representa um número expressivo. Portanto segundo a realidade brasileira, os números é minimo de crianças com o computador em seu processo de aprendizado.
Apesar da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em vigor de 1996, já preconizar a necessidade da “alfabetização digital” em todos os níveis de ensino, do fundamental ao superior, o censo escolar do Ministério da Educação ( MEC), realizado em 1999, revelou que apenas 3,5% das escolas de ensino básico tinham, naquele ano o acesso a Internet, e cerca de 63 mil escolas do país não tinham sequer energia elétrica. Felizmente nos últimos anos, esse quadro está mudando com as novas iniciativas governamentais. Porém a exclusão digital nas escolas brasileiras ainda é grande.
REFERENCIAS
WWW.google -“Projeto DEDINHO - Alfabetização de crianças cegas com ajuda do computador, de José Antonio Borges (Projeto DOSVOX – UFRJ) Berta Regina Paixão (Sec. Municipal de Educação do R. J.)Sonia Borges (BookCase Multimídia)”;